quinta-feira, 29 de maio de 2014
domingo, 25 de maio de 2014
sábado, 24 de maio de 2014
sexta-feira, 23 de maio de 2014
sexta-feira, 2 de maio de 2014
Pais ou Bichos.
Crianças e adolescentes não tem querer, tem é que obedecer a pai e mãe. Mas para obedecer, é claro, eles têm que ter pai e mãe. Óbvio, não lhe parece? Também acho, ocorre, todavia, que encontrar pai e mãe que honrem as calças não é fácil, o que mais você encontra por aí são bichos de cio, isso, bichos de cio. Só sabem fazer os filhos, biologicamente…
Quando digo que crianças e adolescentes não têm querer, é preciso que fique claro que os “direitos” desses menores precisam repousar sobre a severa educação que os pais lhes dão ou deram. Sim, mas e se não deram, e se os pais não dão educação? Bom, aí dá nisso que anda por aí: Gurias que vão para o colégio como mulherzinhas da noite, seminuas, decotadas, provocadoras e escandalosas.
Estou cansado de dizer que nas escolas que têm uniforme, especialmente escolas “religiosas” e privadas, caras, as gurias customizam as camisetas. As mangas são cortadas, decotes são cavados, um horror, elas vão para a escola com a camiseta recortada, molambentas da seminudez.
Claro que nesses momentos as escolas deviam mandar essas gurias de volta para casa, ah, mas não têm coragem para fazer, afinal, os pais são “clientes”, pagam, e clientes, no “comércio”, você sabe, sempre têm razão.
Qualquer dia, os guris vão para a sala de aula vestindo sungas, sumárias, e ninguém lhes vai poder proibir, afinal, por que as gurias podem andar seminuas e os guris não? Não tem cabimento meninas de 12, 13 anos, menos até, irem para o colégio com curtíssimas minissaias. Nem sentar conseguem, tão curtas as saias. Claro, não me vai faltar que diga que sou retrógrado, antigo, conservador, o diacho… Paciência. Vergonha na cara faz bem à saúde moral. Mas no fundo no fundo, os jovens têm pouca culpa, a culpa é dos frouxos dos pais que não conseguem educar, disciplinar e encaminhar bem os filhos para o futuro da vida. Pacóvios!
(Luiz Carlos Prates)
Elas e o Casamento.
(Blog de Luiz Carlos Prates).
Das mulheres mais velhas não vou falar, vou falar das jovens. As mais velhas podem mesmo até falar a verdade. De um modo geral, as mulheres mentem muito, mentem muito sobre amor e casamento. O que eu gostaria de fazer, se pudesse, era uma pesquisa com votos anônimos onde elas pudessem responder à seguinte pergunta: Se você pudesse, como gostaria que fosse o seu casamento? Na igreja, só com juiz de paz, sem nenhum documento ou apenas juntando-se ao cara? Gostaria de ver o resultado dessa pesquisa. Falo com muitas “gurias” e algumas me vêm dizer que não querem casamento de véu e grinalda nem que o padre tussa…
Será que elas falam a verdade? Quando uma mulher mais velha me diz isso, acredito. Mas não acredito “muito” nas garotas, nas novinhas… Acabo de reler uma publicidade de que muito me vali, e ainda me valho, nas minhas palestras quando falo com mulheres, ou para as mulheres.
Essa publicidade é de uma joalheria carioca, vende joias finas, coisas boas mesmo. Na publicidade aparece uma jovem mulher com um anel de diamantes num dedo e ao lado dela há uma série de palavras e frases curtas uma embaixo da outra. Vou reproduzir as palavras e as frases: – Vestibular – Faculdade – Pós-graduação – Mestrado – M.B.A. – Especialização nos Estados Unidos – Doutorado – Especialização em Londres – Mulher, a melhor proposta é casamento – aceite!
Costumo dizer que esse texto é uma imbecilidade, casamento não é a melhor proposta na vida de uma mulher… Ah, “seo” Prates, saia a dizer isso pelas esquinas, saia! O senhor vai ser cuspido por elas… O que elas mais querem na vida é casar, tanto que muitas trancam a matrícula na faculdade e outras deixam de trabalhar, tudo para “obedecer” as ordens do bermudão, contentá-lo e anular-se para a vida. Tudo em nome do amor! Tontas. Para não dizer pior…
Sentei para ler e lá pela terceira ou quarta página da leitura me dei conta de que estava a puxar fios das sobrancelhas. Isso é “doença”, chama-se tricotinomania. Muito comum. É sintoma de neurose de ansiedade, diz a Organização Mundial de Saúde. Tenho uma amiga em Porto Alegre que já teve que usar peruca tanto ela dava voltinhas nos cabelos e os puxava arrancando. Coitadinha. Não sei como está hoje.
Bom, mas não estou aqui sem razão. É que quando peguei o livro para ler não tinha vontade de ler, mas não tinha mais o que fazer. Todavia, você não engana o seu subconsciente, o meu estava agitado, não sei da razão. Decidido, fui buscar um “alívio”. E onde o podia encontrar? Na minha caixa de sapatos, transbordante de frases. Pus a mão, respirei fundo e disse a mim mesmo: venha o que vier, será isso…
Saiu esta frase, esmaecida num pedacinho de jornal: – “Os prazeres são o melhor remédio e alongam a vida”. Num primeiro momento, desanimei, mas que bela “idiotice”, afinal, quem não sabe disso? Repensei e dei-me conta de que idiota era eu. Era?
Buscamos o prazer o tempo todo, o erro está em buscar o prazer coletivo, o prazer que todos buscam, do mesmo modo, nos mesmos lugares, tudo, enfim, como que numa linha de montagem. Nesse momento, lembrei-me de Brownie Ware, a moça que cuida de pacientes terminais na Austrália e que depois de muito conversar com eles escreveu o livro – “Os cinco maiores arrependimentos na hora da morte”. Pesado. E o arrependimento que mais apareceu nos lábios moribundos das pessoas foi: – “Não ter vivido a vida que eu queria viver, mas a vida que os outros esperavam que eu vivesse”. Você vive assim, sabias? Aposto. Nossos prazeres têm que ter o passaporte da aprovação dos outros, quando, na verdade, dentro da lei e da ética podemos voar para o infinito da liberdade dos nossos prazeres. Mas cortamos as nossas asas para sermos como os outros. Estúpidos. É como mais costumamos viver…(Blog do Prates, no SBT).
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